terça-feira, 15 de abril de 2014

Largar tudo pra ser mãe em tempo integral... Sim ou não?

Oi, gente! Este tema é bem polêmico, pois existem aquelas mães que se acham mais mães porque largaram a vida profissional para se dedicar aos filhos, assim como as que se viram nos 30, defendem que essas sim estão certas, pois conseguem conciliar vida profissional e de mãe. A minha opinião? Não existe a certa ou a errada, existe o que funciona para cada caso, simples assim. Na maternidade, assim como na vida, não existe receita de bolo, existe o melhor para aquele momento, para aquela família... Já que estamos falando desse assunto, vou falar do meu caso.

Sou empresária, trabalhei desde os 17 anos. Inicialmente no escritório dos meus pais, depois abri a loja, depois o salão de beleza, tudo no Rio de Janeiro, lugar que fui criada e nunca pensei em sair. Mas a vida me aprontou a surpresa de colocar no meu caminho um homem que tinha um sonho de passar num concurso federal e que certamente teria que morar fora do sudeste por algum tempo. Ciente disto desde sempre, namoramos, juntamos escovas de dentes, casamos e engravidamos! Desfecho da história; antes da Valentina nascer nos mudamos para Manaus e cheguei aqui grávida, o que tornou inviável qualquer projeto profissional temporariamente. Logo que descobrimos a gravidez, o planejamento era ficar em casa cuidando do bebê por dois anos, pelo menos. Ok, mas na prática, queridos, o buraco é beeeeem mais embaixo - pelo menos pra mim está sendo.

A Valentina está com 10 meses e eu amo cuidar dela, saber sua rotina, fazer tudo do meu jeito. Sem dúvida a gente se sente a super mãe. Só que pra mim este é o x da questão... Não sou só mãe, sou mulher, a Taís de antes continua viva e ultimamente tenho sentido uma falta danada de produzir, sair de casa, ver gente! Algo que vai além da renda, que obviamente faz diferença, mas que não é o principal, sabem?! Mas quando me imagino longe da minha gordinha dá um aperto no peito... Se ao passar 2 horas na academia volto pra casa esbaforida achando que ela não sobrevive sem minha presença, será que agüentaria passar horas trabalhando?! Conclusão que cheguei... Nenhuma! Na verdade, a solução pro meu caso seria um trabalho independente e com flexibilidade de horário. Então vamos botando a massa cinzenta para funcionar e agir a vida, porque no momento, não quero abrir mão de nada e pra isso, o trabalho é dobrado! Beijos. ;)

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