Sou empresária, trabalhei desde os 17 anos. Inicialmente no escritório dos meus pais, depois abri a loja, depois o salão de beleza, tudo no Rio de Janeiro, lugar que fui criada e nunca pensei em sair. Mas a vida me aprontou a surpresa de colocar no meu caminho um homem que tinha um sonho de passar num concurso federal e que certamente teria que morar fora do sudeste por algum tempo. Ciente disto desde sempre, namoramos, juntamos escovas de dentes, casamos e engravidamos! Desfecho da história; antes da Valentina nascer nos mudamos para Manaus e cheguei aqui grávida, o que tornou inviável qualquer projeto profissional temporariamente. Logo que descobrimos a gravidez, o planejamento era ficar em casa cuidando do bebê por dois anos, pelo menos. Ok, mas na prática, queridos, o buraco é beeeeem mais embaixo - pelo menos pra mim está sendo.
A Valentina está com 10 meses e eu amo cuidar dela, saber sua rotina, fazer tudo do meu jeito. Sem dúvida a gente se sente a super mãe. Só que pra mim este é o x da questão... Não sou só mãe, sou mulher, a Taís de antes continua viva e ultimamente tenho sentido uma falta danada de produzir, sair de casa, ver gente! Algo que vai além da renda, que obviamente faz diferença, mas que não é o principal, sabem?! Mas quando me imagino longe da minha gordinha dá um aperto no peito... Se ao passar 2 horas na academia volto pra casa esbaforida achando que ela não sobrevive sem minha presença, será que agüentaria passar horas trabalhando?! Conclusão que cheguei... Nenhuma! Na verdade, a solução pro meu caso seria um trabalho independente e com flexibilidade de horário. Então vamos botando a massa cinzenta para funcionar e agir a vida, porque no momento, não quero abrir mão de nada e pra isso, o trabalho é dobrado! Beijos. ;)
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