terça-feira, 26 de março de 2013

Por amor...

Oi, pessoal! Estava aqui pensando como minha vida mudou em tão pouco tempo... Me casei em janeiro de 2012, o Vinícius viajou a trabalho e ficou quatro meses fora de agosto a dezembro do mesmo ano, engravidei em setembro, descobri em outubro, tive sangramento em novembro e logo no início da gestação pude perceber o que é o medo de perder o maior amor da minha vida, sem nunca tê-la visto, nem mesmo na USG, sem saber se era filha ou filho, nem mesmo seu nome eu sabia, mas o amor já era maior do que eu já havia sentido por qualquer um! Em nome deste sentimento, encarei 1 mês de repouso, sem ver meu marido, larguei minha casa e graças a Deus pude contar com a família abençoada que nunca me abandonou.

Em dezembro, depois de exames semanais, vimos que tudo estava normal e a médica me liberou para voltar a vida normal, porém com moderação. Consegui ir à formatura do marido em Brasília e voltamos já sabendo do nosso destino... Manaus. E começa a desmontar a casa, leva ou não leva mudança, larga o salão, a loja, o trabalho, a vida de sempre e minha adorada rotina... Tudo isso pra ir pra um lugar que nem eu, nem ele sequer conhecíamos! Medo? Senti muito, principalmente por estar largando uma vida que gostava, que me fazia feliz. Mas casamento é isso, né?! Não poderia deixar o Vinícius sozinho nesse momento e agora então, com a nossa filha crescendo aqui, como deixaria eles dois afastados?

Janeiro: chegamos na cidade. Era melhor do que eu pensava, mas que agonia andar por um lugar que não conheço nada, ninguém e não tenho mais ocupação. E ainda faltava tanto tempo pra minha filha nascer e me fazer companhia durante os longos dias que o marido passa trabalhando. O primeiro mês foi terrível, nem casa tínhamos ainda, carro? Também não. Acho que pro Vinícius foi bem mais tranquilo, trabalho novo, novas experiências, conhecendo pessoas. E eu? Eu tirei força não sei de onde pra continuar. Não queria ficar triste, nem chorar, pois não queria que minha bebê sentisse nada próximo da minha tristeza. Ela já é tão amada, foi planejada e muito esperada. Não é justo que ela sinta nada de ruim. E aqui estamos, no final de março. Está fácil agora? Não, nada nada. Mas continuo pensando na minha família unida e o amor que sinto por essas duas pessoas; um que eu escolhi pra dividir a vida e a outra que Deus me presenteou, me dá força a cada dia pra continuar e esperar por dias melhores, que eu volte a me sentir inteira. Algo me diz que isso vai acontecer no dia que a Valentina nascer, acho que vou me sentir inteira e completa como nunca senti, mas não estou preocupada com isso agora... Quero mesmo que minha filhota nasça com saúde, na hora certa e poder pegá-la no colo, alimentá-la e olhar seu rostinho que vai ficar bem perto de mim pra sempre, ou pelo menos, até ela crescer.

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