Celebrante!

Logo hoje, que estou cheia de inspiração... o blog está fora do ar! Aproveitando que somente a função leitura está habilitada, observei que até hoje não escrevi sobre todas as minhas escolhas de antes do blog... como assim? Diante disso, logo me veio a cabeça a lembrança da tensão na época dos contatos com os celebrantes. Já contei aqui que a igreja escolhida foi a Nossa Senhora do Monte do Carmo, que foi amor a primeira vista e que a cada diazinho que passa e nova foto que vejo dela fico mais satisfeita com a minha escolha. Porém esta igreja maravilhosa, que é protegida pelo IPHAN, tem algumas peculiaridades. Entre elas, o fato de não ter padre! Tem muita gente que acha absurdo a igreja não ter um padre, mas isto não me incomodou nem um pouco, pelo contrário. Sempre pensei em escolher o celebrante do meu casamento, pois tenho horror aqueles casamentos chatos, celebrações longas, que os convidados ficam literalmente rezando para acabar. Curto cerimônias que o celebrante fala da vida dos noivos, interage com os convidados e com a família. Assim, tem-se muitos momentos emocionantes e não somente a entrada da noiva com a marcha nupcial ou com pompa e circunstância. Casamento é muito mais que o momento da entrada e tem que ficar na memória e emocionar sim...

Frei José Pereira, por André Pinnola

Pensando nisso e ciente que as agendas dos celebrantes mais procurados do Rio de Janeiro para casamentos é concorridíssima, logo depois da reserva da data na igreja, sabia que tinha que entrar em contato com o celebrante. Então eis um pequeno problema... não frequento a igreja habitualmente, sendo assim, diferente de muitas noivinhas, não tenho um padre ou frei preferido, que digamos assim, tenha afinidades. Sendo assim, recorri a amigas noivas mais adiantadas, ou seja, noivas experientes e a minha cerimonialista. Além é claro da listinha que a Vera, lá da N. S. do Monte do Carmo me deu! Depois das devidas consultas e pesquisas, concluí que o Frei Brás seria ótimo para celebrar meu casamento (apesar de nunca ter assistido um que ele tenha feito). Liguei e infelizmente minha data já estava preenchida e, apesar de não ser no mesmo horário, o casamento agendado será em Niterói, salvo engano. Fiquei chateada e então pensei no Frei Zé Pereira, mas confesso que fiquei um pouco preocupada, pois ouvi várias pessoas dizerem que ele sempre põe os noivos para falar bastante e eu tenho pânico de falar em público. Mas pensei bem e achei que vale a pena, será por uma boa causa; uma cerimônia linda e emocionante! Liguei pra ele e boa notícia; data livre... uhuuuu! Reservei na mesma hora e combinamos que ele entrará em contato uns 3 meses antes do casório para marcarmos um encontro; eu, o noivo e ele, para nos conhecermos e ajustar os detalhes do big day. E assim foi a escolha e a "reserva" do celebrante... o Frei José Pereira!